Conheci a obra de Luís Alberto Machado em virtude de suas publicações no Pro(G)ject New Progressive Works e no Facebook em geral, no qual somos amigos há bastante tempo.
Encantado com a qualidade de suas composições e com a beleza dos vídeos que não me cansava de ver e rever propus a Luís uma inserção no programa da RST Radio Rock “Made in Brasil” do meu amigo Marcelo Moura, que prontamente aceitou e que foi um grande sucesso.
Produzi então uma edição do meu programa “Momento Prog” na RST Rádio Rock, na ocasião no horário da tarde, que considero um dos mais belos que já fiz, o qual mexeu muito com o meu emocional. Com o lançamento de seu novo vídeo e musica “Eros & Psiquê” no dia de hoje, 12/10.2017, fiz questão de revisar e repetir o programa Momento Prog, que agora está no horário noturno e com maior duração, e assim dar ao Luís todo o espaço que a sua musica merece.
Portanto estas linhas foram escritas no mesmo dia do novo programa com o lançamento desta nova música e a mesmo tempo este vídeo de “Eros & Psiquê” está sendo lançado nesta publicação e neste blog. O que lerão após isto é a mesma publicação lançada na época do outro Momento Prog com algumas pequenas correções.
Aproveitem os links para audição e também os downloads da Obra Completa de Luís Alberto Machado ao final da publicação e, por favor, sintam-se livres para compartilhar nas redes sociais a partir do blog usando os botões presentes aqui.
E quem melhor que o próprio compositor para descrever a sua obra? Estas são as palavras de Luís Alberto Machado sobre “Eros & Psiquê”: “O tema propriamente dito que originou a música “Eros e Psiquê” é de 2014.
Originalmente (muito embora só o primeiro minuto do tema estivesse composto), ele teria pertencido à trilha sonora lançada em Janeiro de 2015 “A Batalha do Apocalipse” e seria o tema de “O Castelo da Luz”, (fortificação celeste destinada a proteger o Céu e que abrigava os Querubins, casta dos Anjos Guerreiros), conforme o livro “A Batalha do Apocalipse” de Eduardo Sphor.
No entanto, na época a ideia não prosperou. Depois do lançamento de “A Rainha que Desafiou o Império” em Março de 2017, comecei a revisitar idéias deixadas pelo caminho. Foi então que veio a ideia de refazer temas antigos, a começar pela revisitação de “Firefly Forest” que queria fazer à muito tempo e na sequência retomar o tema do “Castelo da Luz”.
Pensando neste tema, sonhei com uma palavra da qual não me lembro, a não ser o fato de que ela não existia. Mesmo assim dei uma busca no google no dia seguinte e o que encontrei foi… “Eros e Psiquê”, que não tinha nada a ver com aquela palavra porque simplesmente não existe no dicionário mas que veio a calhar já que Eros, além de ser mitológico e filho de Afrodite, foi pintado durante o renascimento como sendo um ser alado comparável a noção que temos atualmente de anjo. E foi assim que surgiram estes oito minutos de musica e o vídeo a seguir”
O que vão ler a seguir é o resultado do que pude apurar em conversas com Luís acrescido das minhas impressões pessoais sobre a sua maravilhosa musica.
Luís Alberto Machado é um compositor paulista da cidade de Campinas, nascido no arquipélago dos Açores (Portugal) em 1953 onde estudou piano erudito no Conservatório de Ponta Delgada. Se considera brasileiro e paulista por morar aqui à quase 50 anos e amar o País como se fosse seu.
Estudou piano até o 3º ano, mas por circunstâncias da vida, não terminou o curso que é de sete anos. Toca outros instrumentos, um pouco de violão e gaita, porém como autodidata. Em suas gravações, no entanto, com exceção do vocal e algumas gravações da natureza, tudo é basicamente realizado em sintetizador, inclusive violão, guitarra, violino, flautas, percussão.
O segredo em suas composições, e que considera essencial, é a utilização de um sintetizador que possua bons sons de instrumentos e o conhecimento das especificidades de cada um deles a fim de que a música não se transforme em algo irreal.
Entender como os instrumentistas abordam os instrumentos, lembrar que o flautista tem que respirar, ou até onde vai a extensão da voz humana, enfim, não fazer nada que seja impossível na vida real. É esse respeito aos limites reais dos instrumentos que produz a sensação de realismo presente em sua música.
Luís Alberto Machado aponta como as suas principais influências, na música sinfônica: Mozart, Beethoven, Wagner, Rachmaninoff, Verdi, Tchaikovsky, Ravel, Bizet entre muitos outros; na concepção de obras da New Age e Trilhas Sonoras:Vangelis, Kitaro, Jean Michel Jarre, Mike Oldfield, Loreena McKennith, Enya, Hans Zimmer, Ramin Djawadi, Douglas Irvine, além de música Celta e no Progressivo e no Rock:Yes, Genesis, Jethro Tull, Mike Oldfield, Gentle Giant, Beatles, Pink Floyd, Led Zeppelin, Deep Purple, Eric Burdon, Doors e toda a enorme geração do Rock e do Progressivo.
Na década de 70, Luís Alberto Machado e seus amigos músicos queriam criar espaços para o rock que não existiam, então resolveram empreender shows em Campinas. Juntavam bandas como “Repolho Nervoso”, “Riders”, Triology Power”, “A telha” e “Vaca Rosada”, estas últimas de São Paulo e promoviam shows de rock.
Entrou para o “Riders” que já tocava Pink Floyd, Deep Purple, Led Zeppelin, Grand Funk, Marillion, Uriah Heep, em 1972. A formação da banda era André Hirata, vocal e guitarra, Kingo Taciro, guitarra, Luís Alberto Machado, teclados, João Ribeiro, baixo e Osmar Fidélis na bateria.
Foi nestes shows de rock que conheceu Gustavo Rebuá, compositor, cantor e guitarrista da “Repolho Nervoso” e num momento de colapso das bandas, fizeram a fusão com vários músicos culminando com a formação da banda “Tio Mellius” em 1974 com um forte viés de crítica de costumes.
A “Tio Mellius” foi uma banda totalmente autoral com a seguinte formação: Gustavo Rebuá, vocal e guitarra, Zé Troy, vocal e violão, Primo Faccirolli, guitarra e vocais, Luís Alberto Machado nos teclados, Giasone Rebuá no baixo, e Jorge Khoury na bateria e nela quatro membros eram os compositores. Em 1977 esta formação da “Tio Mellius” colapsou, mas em 1997, já sem Luís, lançaram um lindo trabalho que está no youtube.
Em 1977, Luís isolou-se da música por um bom tempo, mas entre 1988 e 1992, houve uma remontagem da “Riders” com Marcelo Oliveira no baixo e Luiz Nurches na bateria em que chegaram a gravar duas músicas, uma delas ele ainda pretende regravar , “Os Aventureiros do Fim do Mundo”, um blues (em sua visão) com letra do gênero fantástico de Júlio Bianconi.
Daí em diante praticamente só compôs. São desta época músicas como “Ó Mar Salgado”, “What comes to be Real?” e “Einstein” um rock pesado ainda não gravado. Atuou ainda em outras bandas como “Blue Gas” e “Sticky Fingers” em 2008, uma banda Rolling Stones cover com músicos extraordinários como o baixista Marlon Andrey de Campinas, mas a meta da composição falou mais alto e esta foi a última banda interpretativa em que participou.
Este foi o momento no qual voltou ao conservatório por um ano para se reexercitar um pouco no piano e partir definitivamente para o plano de gravar e divulgar o próprio trabalho.
Hoje, Luís Alberto Machado possui 100 composições, 28 delas já lançadas, algumas das quais condensadas em Suites ou séries como “Memories of Improbable Stones (5 músicas)”, “A Rainha que Desafiou o Império (4 músicas)” e “A Batalha do Apocalipse (5 músicas)”.
Luís compõe em três vertentes principais; Rock Progressivo, New Age e Trilha Sonora. No entanto, na maioria das músicas os três estilos se entrelaçam com frequência, dando-lhes assim uma característica pós moderna, misturando elementos e sem muito compromisso com um estilo específico.
Luís Alberto Machado acredita que talvez, assim como na opinião deste blog, a ânsia por categorizar uma música em determinado gênero, seja um preciosismo inútil. “Música Progressiva é o termo mais adequado para a maioria de minhas músicas, em que se misturam todos os gêneros.Talvez conte mais o propósito do que o gênero em si, já que trilhas sonoras de filmes vão do clássico ao pop e todas são trilhas sonoras.
“Quanto às influências, penso que todos as temos, mas influência não é cópia. Mesmo em compositores que são referência como Vangelis, ouve-se Beethoven. Não é igual, são detalhes de linhas harmônicas, de baixo, etc.”
“Penso que minhas músicas têm influências diversas, como “Inês de Castro”, que tem uma linha de cordas que recende a Wagner, ou uma linha de baixos que Mozart usaria, mas que também foi usada por muitos outros compositores do período clássico depois. Penso que cultura de um modo geral é assim, um pensamento que leva ao outro, que leva ao outro.”
Luís Alberto Machado não gravou CDs e possui o comportamento de distribuir livremente a sua música. Quando perguntei a ele sobre isto esta foi a resposta: “O criador passa, a obra fica. Acredito que quem ama arte de verdade, dá às vezes, mais importância à obra do que a si mesmo. Toda obra de arte é a expressão de uma ideia, que convida à reflexão, que revoluciona, que muda paradigmas e as ideias transcendem as pessoas.”
“Quanto ao fornecimento gratuito das músicas, penso que se trata da realidade contemporânea. Não tenho nada contra quem vende o seu trabalho, acho até justo. Aliás esse deveria ser o padrão, o artista viver de sua arte. O problema é que em um mundo como o atual, em que se investe especificamente naquilo que dá dinheiro, obviamente dá mais lucro o que vende fácil.”
“Então para o desespero dos amantes da música, o que se vê, é a venda de produtos cada vez mais fáceis e um público cada vez menos exigente. Assim, vai-se criando um mundo cada vez mais supérfluo, onde o que conta é o sucesso e a imagem.”
“Só componho mesmo atualmente, nem mesmo tocar ao vivo faço mais. E pretendo que continue assim, dedicado à família e usando todo o tempo disponível compondo, ou seja, pensando e sentindo música. É o que acho gratificante, trazer novas ideias em forma de música ao mundo.”
Luís Alberto Machado me forneceu dados e impressões pessoais sobre algumas de suas composições. Ao ler consegui compreender melhor a essência de sua obra. Espero que seja enriquecedor para todos os ouvintes como foi para mim. Vejam os comentários dele acompanhados pelos próprios vídeos das músicas em questão.
1. Memories of Improbable Stones:
Andando pela praia, deparei com um artista plástico montando pedras em posições de equilíbrio completamente improváveis. Daí surgiu a idéia da Suite “Memórias de Pedras Improváveis”. A suite é uma sequência de meditações sobre o que possa ter se passado ao longo do tempo ante aquelas pedras; (5 movimentos).
1º mov- SINCE EVER (Desde sempre).
2º mov- ARRASTÃO.
3º mov- GAVIOTAS FLOTANDO EN EL VIENTO (Gaivotas flutuando no Vento).
4º mov- LA TORTUE MORTE SUR LA PLAGE (Aquela Tartaruga Morta na Praia).
5º mov- IL TRIPUDIO DI COLORI AL TRAMONTO (A Profusão de Cores ao Entardecer).
2. A Rainha que Desafiou o Império:
Suite inspirada na trilogia de Margaret George “As Memórias de Cleópatra”, com os títulos originais “A Filha de Ísis”, “Sob o Signo de Afrodite” e “O beijo da Serpente”; (4 movimentos)
1º mov- CLEÓPATRA, FILHA DE ÍSIS.
2º mov- CAESAR (Júlio César, com quem teve seu primogênito, Cesarion).
3º mov- EGITO, TERRA VELHA E SÁBIA (Sobre a admiração de César com as maravilhas do Egito).
4º mov- NÃO SEREI HUMILHADA EM ROMA! (Quando perdeu a batalha de Ácio, contra Otávio, Cleópatra sabia que seria arrastada e humilhada pelas ruas de Roma, como acontecia aos reis estrangeiros aprisionados. Então optou pelo suicídio. Esta música tem quatro partes, todas terminando de forma diferente. Ela representa os últimos pensamentos de Cleópatra antes de sua decisão final).
3. A Batalha do Apocalipse:
Trilha Sonora não oficial, inspirada no livro de mesmo nome de Eduardo Spohr. São três trilhas e uma música para filme; (4 movimentos)
1ª trilha- PROLOGUE – A BATALHA DO APOCALIPSE (Trilha de abertura).
2ª trilha- A VINGADORA SAGRADA (Nome da espada do General Querubim ABLON).
3ª trilha- SHAMIRA, A FEITICEIRA DE EN-DOR (Junto com Ablon, personagens centrais da trama).
4ª música de filme- THE MAN WITHOUT SOUL (O Homem sem Alma – Inspirada no capítulo de mesmo nome em que Shamira, que era feiticeira, acostumada a ver a alma das pessoas, não via a alma daquele homem. Anjos não têm alma, por isso não a via).
4. Ó Mar Salgado:
Rock Progressivo com a letra do soneto épico de mesmo nome de Fernando Pessoa. A música apresenta quatro partes que representam estados de espírito;
1- Épico lamentoso com elementos de música ethno, 2- A Batalha, 3- O Conformismo Idílico e 4- Canto de Louvor.
5. Delirium Dido:
Rock Progressivo, inspirado na “Eneida” de Virgílio, desde a tempestade que joga Enéias nas costas de Cartago, até ao suicídio da Rainha Dido pela desilusão ao ver Enéias partir. A música tem cinco partes; 1- A Tempestade, 2- O Discurso de Enéias, 3- Vênus pede a Cupido que provoque em Dido Grande Amor por Enéias, 4- O Amor Impossível de Dido e Enéias e 5- A Desolação de Dido.
6. Rio Oceanus:
Rock Progressivo inspirado no rio de mesmo nome da mitologia grega. Este rio unia a Terra às camadas mais elevadas do Ether. No entanto, continha muitos perigos e armadilhas para as almas que por ele passavam, podendo ficar encalhadas em suas margens por uma eternidade ou mesmo terem suas energias sugadas por seres que nele viviam.
7. What Comes to be Real?:
Rock Progressivo com letra que busca uma reflexão sobre o que é que cada um de nós considera realidade e baseado em quê? Já que o universo é tão cheio de realidades muitas vezes conflitantes, o que nos faz ter certeza de que nossa percepção da realidade é única ou definitiva?
8. Afonso Henriques – Guerreiro e Rei:
Épico inspirado no primeiro rei português, que montou um novo reino que acabou por se tornar o primeiro estado moderno da história, centralizado e unitário, como são os estados modernos até hoje. A música tem três andamentos, 1- Épico, 2- Reflexão e 3- Exaltação.
9. Inês de Castro:
New Age com elementos étnicos. A música tem seis partes 1- A Sonhadora, 2- A Paixão, 3- O Casamento (emocional, já que eram amantes), 4- O Amor, 5- A Morte e 6- Marcha Fúnebre.
10. Ñanderu – Caminhos Guaranis:
Ethno New Age com elementos de celebração religiosa Guarani. A palavra Ñanderu (Nhanderú) significa “O Pai Verdadeiro de Todos Nós” na língua Guarani
11. Paean to Life: New Age, com sons naturais gravados na Mata Atlântica, Ubatuba, SP. Em português “Peã à Vida”. Peã, palavra de origem grega, que originalmente significava HINO DE LOUVOR A APOLO. Na passagem para as línguas modernas, teve o seu sentido ampliado para simplesmente HINO DE LOUVOR.
12. Big Bang:
New Age Eletrônica. A música representa 1- A Expansão do Universo, 2- A Grandiosidade do Universo e 3- A nossa rotina, representada pelo jogral de cordas.
13. Lights of Supernova:
New Age Eletrônica. Música experimental marcada pelo minimalismo de solos que contêm pouquíssimas notas, três na primeira parte e duas na segunda. Toda a emolduração da música está nos arranjos.
14. Blanka Luno:
New Age Progressiva com nuances de blues e jazz. Blanka Luno, significa “Lua Branca” em Esperanto.
https://www.youtube.com/watch?v=xoGqR3ZQq18
15. Aton:
New Age Progressiva. No séc XIV AC, o Faraó Icknaton proibiu o politeísmo no Egito e implantou uma religião monoteísta, cujo Deus era Aton, representado pelo Disco Solar. A música, traça um paralelo extemporâneo, entre uma espaçonave saindo de trás de Mercúrio e deparando-se com o esplendor da corôa solar, enquanto na Terra povos primitivos adoram o Deus Sol com seus tambores.
16. Sunset Tweeting:
New Age Eletrônica de inspiração bucólica em 2 movimentos, versão bucólica e versão incidental.
Faço questão de agradecer a Luís e dizer que me sinto muito feliz por ele ter me dado o privilégio de lançar com exclusividade nesta publicação a sua nova composição “Firefly Forest Revisited” tanto no download ao final como no video que podem conferir a seguir.
Há muito mais o que se dizer sobre a obra de Luís Alberto Machado e confesso que as palavras são insuficientes para exprimir tudo o que eu sinto em relação à sua música. Já perdi a conta de quantas vezes a ouvi e do turbilhão emocional que eu sinto em cada audição.
Como o próprio Luís disse as influências são perceptiveis em sua musica e quem não as tem? Mas o amplo Universo presente em suas composições nos conduz a viagens para locais conhecidos e outros inusitados e transcendentes.
A mágica ocorre quando múltiplos sentimentos variando da tristeza ao êxtase absoluto tomam conta e assim percebemos estar diante de uma belíssima e épica obra, única em concepção e liberta do espaço e do tempo.
O meu desejo, o deste blog e o do próprio Luís Alberto Machado é de compartilhar esta obra admirável para o Brasil e o Mundo. Há muitos compositores com trabalhos excepcionais como o dele que não têm espaço na grande mídia, mas são justamente estes, que trazem ideias novas para quem quiser ouvi-las e principalmente senti-las.
Espero sinceramente que esta publicação se espalhe pelo mundo como um vírus do bem e que muitas pessoas tenham acesso a esta maravilhosa musica. Como sempre, não me canso de repetir, Luís Alberto Machado é um compositor de “Música Progressiva por Excelência”.
Ligações Externas
Download Para Toda a Música de Luís Alberto Machado
Canal de Luís Alberto Machado no You Tube
Luís Alberto Machado no Soundcloud
Luis Alberto Machado no Fandalism
Aprender é a melhor maneira de enriquecer-se na vida, ter o privilégio de contar com amigos que possibilita isso, não tem preço, só posso humildemente agradecer e desejar muita saúde e força para continuar esse trabalho maravilhoso, incentivando músicos que infelizmente por falta de sensibilidade, inteligência e ganância da grande mídia não colocam em destaque para o grande público – um grande abraço querido amigo Meirinho.
Na medida do possível e das minhas forças e enquanto puder respirar continuarei com este trabalho Antonio. Comentários como o seu e o de Marcelo abaixo me fornecem a energia necessária para prosseguir divulgando a música que amamos. No caso de Luís e de outros músicos fora da mídia isto se faz ainda mais necessário e a prioridade deste blog segue sendo a de divullgar os mais desconhecidos, as estrelas distantes que cito na introdução do blog. Sei que esta atitude não me trará grande visibilidade porque poucos são aqueles que estão dispostos e não tem medo de conhecer o novo. Seguirei em frente mesmo assim. Um forte abraço e muito obrigado por comentar aqui.
Excelente, Vinício, bela narrativa da história e da obra desse magnífico compositor que tive o grande prazer de conhecer através de você, e apresentar no Made in Brasil. A inserção dos vídeos ficou excelente, pois permite às pessoas que ainda não o conhecem, a grande oportunidade de ouvir e se deliciar com a sua música sublime.
Legal Marcelo Moura! Eu tive o cuidado de colocar todos os vídeos com os comentários dele sobre as obras porque considerei que além da bela música a gente consegue ter uma compreensão melhor das idéias, o que considero maravilhoso, e o download está aí para quem quiser ouvir com as musicas cedidas pelo próprio Luis. . É imperdivel! Como eu disse é uma música para o mundo…É universal! Não há desculpas para alguém deixar de conhecer esta excepcional musica. Um forte abraço!